Getúlio Vargas em uma carta inédita e a beleza inquestionável de minha avó Laura.
Citei aqui no meu perfil mais ou menos uns seis ou mais sobrenomes, que eu fiquei de contar “causos” e estórias. Mas não esqueçam que o nome completo de nosso ex presidente é Getúlio Dornelles Vargas. Isso mesmo. E nasceu em São Borja, mesma cidade de minha querida avó materna Laura e também do seu pai, meu bisavô, o médico Argemiro Dornelles.
Argemiro e Getúlio trocaram algumas cartas devido a amizade que os unia nos tempos de jovens e o sobrenome em comum, que os torna primos- apesar de que em nenhuma carta eles se tratam com esse predicado.
Creio que “amigo” é mais forte e interessante que “primo” pra eles. Já eu tenho uma centena de milhares de “primos-amigos” e não dispenso de, além da amizade, lembrar sempre do querido parentesco.
Prometo, escrever post’s curtinhos. Então vamos ao que interessa nesse: antes da carta,
a beleza de “Laurinha”, minha amada Vó Laura Seabra Dornelles. Veja abaixo ela criança em 1923, e, acima, já moça em 1950 (ops, 1950 é exatamente o mesmo ano dessa carta de Getúlio). Na qual, inclusive, ele a cita, falando que a reencontrara, muitos anos depois. Com
um leve tom de surpreso, com o passar do tempo.
Infelizmente, quatro anos passam rápido demais. Chegaria 1954, e no tormento em que estava a sua vida, Getúlio pouco tempo teve
para desfrutar da vida no campo e na fazenda, que tanto gostara. Reencontra agora a sua prima Laurinha, que havia conhecido uma menininha, e se transformara em uma jovem senhora casada, mãe de família, com aproximadamente 30 anos de idade. É… o tempo tem disso. Sempre surpreendendo-nos.
A mesma foto de cima. Laura Seabra Dornelles,
em 1923, com 4 anos, no Jardim Botânico
do Rio de Janeiro. Sua mãe , Inah de Sá
Seabra Dornelles, sua tia Marieta de Sá
Seabra e sua irmã, Beatriz Seabra Dornelles